sexta-feira, 11 de março de 2011

Dói...

Não sei descrever o que sinto. Uma dor que bate junto com meu coração, ao mesmo tempo e intensidade.

Durante seis anos lutei para não sentir isso de novo, mas foi mais forte do que eu. Ainda continuo brigando contra essa ponta se sentimento que surge dentro de mim. Mas, é em vão.

Por um tempo me achei incapacitada de gostar como antes e desejei reascender a chama da paixão dentro de mim. Queria uma amor correspondido, uma abraço apertado, um sorriso amigo, palavras de carinho, olhares de comprometimento.

Queria uma amor inventado, fiel, leal, puro feito criança.

Não acredito que este sentimento que hoje sinto, seja de amor, porque amor vai além. Ninguém ama sozinho. Amor é para vida inteira, mesmo não estando ao lado dele durante toda a vida.

Amor é a primeira vista.

Mantenho essa doce ilusão.

A gente sofre por gostar, por estar apaixonado. A gente sofre por algo passageiro, momentâneo. Tudo passa, mesmo parecendo que não terá fim., mesmo tendo de lutar para não ligar, procurar, bater na porta e dizer "você é o que me falta, você me completa, me faz rir, feliz, dar cor a minha vida, razão de viver".

Seco as lágrimas do desprezo. Tristeza que me invade e parece não ter fim.

Fecho os olhos e o vejo. Me iludo de mentiras para arrumar uma desculpa suficientemente forte e ao mesmo tempo, realmente inútil para procurá-lo.

Sei que sou mais forte que isso e carrego no meu sobrenome a superação.

Nunca ouvi dizer que alguém morreu de paixão.

Vou lutar contra esse sentimento, essa tristeza, me fechar mais uma vez no mundo até aprender a não acreditar em belas palavras e declarações desleais.

Enquanto isso sei que sofrerei. São essas mesmas lágrimas derramadas o combustível que utilizarei para eu dar a volta por cima.

Sou mulher apesar deste coração de menina e amadurecer faz parte da vida.

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