quinta-feira, 3 de março de 2011

Oh quanto riso, ih quanta alegria...

"Tanto riso, oh quanta alegria

Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão"

O tempo passa e as horas para encontrá-lo diminui. Foi uma mensagem para me entusiasmar e encher meu coração de expectativas. Os dias fora passando e ela se esfriando. Resolvi me manifestar, me antecipei e mandei logo um "saudades". Os oito caracteres foram correspondido, mas o sorriso já não foi tão largo, os olhos não brilharam tanto e a certeza transformou-se em dúvida.

Ao longo do último mês, esperei pela data de amanhã. Vê-lo, abraça-lo e beijá-lo. Matar a carência e essa vontade que tenho dele. 

Entretanto, a razão começa a sobrepor a emoção e os por menores surgem. E "se" ele não quiser, e "se" estiver interessando em apenas se divertir, e "se" eu não significar nada e "se" e "se". E "se" eu estiver perdendo a oportunidade de amar diante de tantos "ses"?

Acho que o incômodo maior não está nos "ses", nas dúvidas e sim nesta turbulência de sentimentos.

O outro moço, responsável pelas ligações feitas em quase todas as noites, aos poucos ganha um peçadinho de mim, apesar de eu tentar esconder. Lá no fundo, acho que falta apenas confiança para eu me entregar. Para mim, o sentimento só pode evoluí quando se acredita fielmente no outro. 

Agora estou aqui, perdida com meus medos, inseguranças, dúvidas e muitos "ses". Aquela vontade de uma, duas semanas de cair na folia vai ficando para trás.

E, amanhã, como decidir entre um ou outro? Ou será que eles decidirão? 

Quero uma festa de sorrisos e alegrias e não de indecisões. Não quero passar a noite esperando um gesto de carinho.

Sempre escolho errado, mas nem por isso quero terminar escolhida. Quero mesmo encontro de olhares.


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