domingo, 6 de março de 2011

Dor...

Um coração em lágrimas. Essa frase descreve este segundo.

Mais uma vez, cometi o mais grave dos erros quando o assunto é amor. Deixei a emoção controlar meus sentimentos e neste momento faço o que há muito tempo não fazia: chorar e perder uma noite de sono.

Por um tempo, encontrava em mim a culpa pela falha do que poderia ser um relacionamento, mas aos poucos descubro que ele simplesmente se utilizava dessa argumentação para virar o jogo a seu favor.

Vou tentar resumir a história:

Vocês sabem que eu estava dividida entre dois "amores". Na sexta de Carnaval, fiquei com o que me mandou a mensagem, vamos chamá-lo de A. O do telefonema, B, viu. Mas, não foi impedimento para eu me divertir a noite inteira.

No dia seguinte, encontrei durante o dia, B, no centro. Conversamos sobre a noite anterior, os telefonemas não feitos e deixamos mais ou menos acerto que nos encontraríamos. Pelo menos, crie essa expectativa dentro de mim.

Por razões do coração e que a alma desconhece, optei em deixar A de lado e mergulhar fundo no que poderia acontecer entre eu e B.

Como à noite estava chovendo muito forte, decidimos (eu e minhas amigas) ficar em minha casa e tomar cerveja "pequena festa". Liguei para B ir até lá. Entretanto, ele fez, perdão pela expressão, "cú doce" e disse que pensaria. Depois de uma hora, voltei a ligar e por três vezes ele não aceitou minhas ligações. Liguei de um cel de um amigo e ele retornou. Disse que não estava atendendo aos meu telefonemas porque estava deitado.

Quase 01h, eu e minha amigas, decidimos ir no centro, mesmo com a chuva. Por um tempo recorde fique por lá e em questão de minutos fui embora. No meio do caminho surge uma pedra, tinha uma pedra do meio do caminho, deixando de lado a brincadeira, encontre B.

Disse que havia resolvido trocar as cobertas do telefonema pela chuva e ir até o centro.

Acho que mais por insistência minha do que vontade dele, B me levou embora.

Ficamos no meu quarto e por um triz nada de mais aconteceu. Quando digo triz, é triz mesmo.

Pelas conversas, achei que havíamos nos entendido. Que eu não ficaria com mais ninguém a não ser ele e vice-versa. Na verdade, conclui muito mais que isso, mas preferi não me iludir tanto.

Acordei com sentimento de comprometimento.

No domingo, durante o dia, aguardei mais uma vez o telefonema não dado. Cortei A para ficar com ele e confesso que não foi fácil.

Encontrei com B quase na hora de ir embora. Entre uma desculpa e outra, mais uma vez demos alguns beijinhos. Mas, ele me largou no meio do bloco com a alegação de que iria em casa tomar banho e voltaria.

Combinamos que se eu não estivesse em um determinado lugar ele me ligaria. Fui embora, voltei para o centro e não o vi mais.

Com isso, uma dúvida tornou-se certeza: estou gostando.

Gostando de mentiras, enrolações, ilusões. Gostando de viver um sentimento que está me fazendo mal.

Não demorei para voltar e trocar o sorriso da festa pelas lágrimas de tristeza e agora cá estou eu, desabafando com uma tela fria de um computador.

"Já não sei o que mais faço dessa vida já não sou mais eu"

Sinceramente, não sei a quanto tempo não vivia uma situação dessa. Não tenho certeza dos meus sentimentos, se é apenas um GOSTAR ou se é PAIXÃO.

Este não é o momento para me envolver, mas quando vejo já estou embaraçada.

Em breve viajarei e ficarei pelo menos quatro meses fora. Ele não sabe disso. Como manter à distância uma relação sem confiança? Como iniciá-la sem confiança.

Na verdade, no fundo, no fundo, acho que ele quer apenas o que a maioria dos homens querem: sexo. E, isso, para mim, é muito mais que atração, é sentimento.

Já nem sei mais o que estou escrevendo. Sei que estou lutando contra o teclado para buscar explicações.

Quero acreditar que o interesse dele é devolver na mesma moeda, ou seja, ele ficar com outra para me contrariar, ou que assim como eu, esteja fugindo de relações sérias, que ele não mente.

Quero por que quero não esperar telefonemas, não me encher de esperança, não gostar, resistir a ele. Quero de volta o controle da situação.

Agora me contem: lendo essas mal traçadas linhas o que vocês me diriam?

Sei que no fim, aconteceu o que minha mãe disse no começo "você vai chegar ao fim do carnaval sem nenhum dos dois". Os anjos ouviram e por bem acharam que isso seria o melhor para mim.

Como sempre, fiz a escolha errada ou estou me precipitando a um fim que ainda não ocorreu.

Sei que, neste momento, o sentimento é de dor e pior que o de traição é o sentimento de deslealdade por ele ter me feito acreditar numa possível relação que não saiu do plano da minha imaginação.

Bom, é isso pessoas.

Não me prolongarei mais...

...e por favor, me deixem uma resposta.

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